O sabonete feito 100% de azeite de oliva, também conhecido como sabão de Castela, foi o responsável pela origem da Flor de Oliva, mas isso é assunto para outro post.
Antes de falar sobre o Sabão de Castela, se faz necessário falar do ancestral “pai e mãe” de todos os sabões históricos, o Sabão de Alepo, feito com azeite de bagas de louro. Como já se descreve, é originário da cidade de Alepo na Síria, representando vários milhares de anos de cultura e de história dessa região, do qual a saboaria é uma das principais indústrias.
Os primeiros sabões duros foram fabricados no noroeste da Síria, de acordo com um método artesanal.
Esta tradição secular é perpetuada até aos nossos dias, geração após geração, pelos mestres saboeiros da Síria.
A produção de sabão espalhou-se na Península Ibérica, que na falta do óleo de bagas de louro, passou a ser produzido totalmente com azeite de oliva, e historicamente começou a ser chamado de Sabão de Castilha, Castela, Castilla ou Castile.
O sabão produzido nestes centros tinha uma qualidade superior a dos sabões produzidos exclusivamente a partir de gordura animal por suas propriedades a pele.
Ele é suave, calmante, proporciona intensa hidratação e é adequado para todos os tipos de pele. Pode ser utilizado com plena segurança por todos, inclusive recém-nascidos.
É indicado para peles sensíveis, sendo bastante eficaz no controle de dermatites, psoríase, eczemas e rosácea. Ele age como regenerador celular acelerando a cura e hidratando a pele. Também pode ser usado para lavar tatuagens e queimaduras.